"Pêra, perinha"

 Esta manhã, quando estava à procura de um determinado livro, encontrei no meio da secção reservada aos livros infantis um caderno. Acontece que esse mesmo caderno foi à uns anos atrás o "Caderno dos T.P.C", ou seja, onde eu realizava os trabalhos que a professora mandava para casa. No dito cujo encontrei vários textos e fartei-me de rir com as coisas que eu escrevia, como escrevia e sobre o que escrevia. 
 Achei que não poderia deixar de partilhar este pedaço mim convosco, pelo o que decidi, dentro de todos os textos que estavam no meu caderno, partilhar aquele que muito provavelmente descreveria melhor a Joana aos oito anos. 
 Intitulado de "Pêra, perinha",  aqui vai:  

 "Um dia um rinoceronte pensou que lhe apetecia uma pêra e como estava com preguiça pediu ao seu filho para procurar pêras e como ele (o filho) não conseguiu trazer uma pêra levou um bocadinho de água e o outro rinoceronte grande pediu-lhe para trazer uma pêra e o rinoceronte pequeno foi lá outra vez buscar uma pêra e o rinoceronte enganou-se outra vez e foi buscar macacos. O rinoceronte bebé perguntou: " serve?" e o rinoceronte grande ficou furioso. E ele disse ao filho se não trouxesse uma pêra levava uma pêra e como o rinoceronte pequenino não se podia livrar das pêras ele foi à procura delas e o pai ficou tão contente e ficou todo contente. " 

  Ai, ai! As coisas que um pessoa escreve quando é pequena...  
  Como puderam ver a repetição foi uma figura de estilo bastante empregue ao longo desta composição escrita. 

 E vocês, também já viram os vossos antigos textos? O que acharam? Se não os viram, encorajo-vos a fazê-lo, vão ver que se vão fartar de rir. 

E assim acabo este poste :)
Beijos!





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